segunda-feira, 20 de abril de 2015




 Sede, sede,
Sempre o som da palavra
Água que corre
Um ponto no horizonte
Aparentemente fixo
Uma nuvem...em mutação
Constante
As marés e o mar
Em cheiros de infinitos
Indefiníveis
Sede, sede,
De saber
Sei ou não sei
Da sede, talvez
Sede de a ver sede
Até compreender
Até fazer parte
Até lhe pertencer
Quase por vezes aplacada
Quase por vezes mitigada
Quase nas minha mãos
O poder de ser
Sede
Por vezes quase sou, faço, digo
Por vezes quase me sinto vivo.